terça-feira, 10 de abril de 2012

Aquele Friozinho

Hoje mais uma vez choveu.
Por entre tantos medos, receios
Aquela falta que a água faz aos nossos meios
Lá nos deixou, desapareceu
Apesar de ainda não ser suficiente
Aliás porque agora seria diferente?
O Homem nunca está contente
É isso que o faz ser um estranho 
Um pesquisador, um curioso ou lutador
Onde até a dúvida admite "é onde melhor me entranho"
E entre tantas duvidas, existem também as insossas
E então esse Espécimen terráqueo, tempera-as ora com sal, ora com açúcar
Dando há duvida algum sabor
E eu pergunto agora em forma de aviso:
Não é perigoso temperar? Será mesmo isso preciso?
Vejam lá que podem haver mossas
Estragar os dentes ou problemas de saúde levantar
Para quê tanto salgar ou adocicar?
A insatisfação é natural
A duvida convém existir é essencial!
Só assim procuramos
Apenas dessa forma aprendemos
E sempre assim viveremos
Lembrem-se é que certas coisas já tem o tempero certo
E se até esse pode estar em desacerto
Não custa dar uma oportunidade
Vejam se o que só parece, não é de facto uma verdade!
Esta realidade que vivemos parece ficção?
Pronto muitos outros filmes existem, como comédias ou acção.
E com certeza se pensarem assim estarão como eu
Cheio de cuidados, cuidando daquilo que é meu e me apareceu
E só assim sentirão essa pouca chuva que caiu
Ou o friozinho na barriga que mesmo com a duvida, qualquer Homem já sentiu
E que com cada gota de água, chuva ou vento levantado
Faz-nos sentir que a tempestade apenas está ao nosso lado
Mas no nosso centro há o calor de alguém, clamando por nós a cada segundo passado
E se é tão bom prová-lo assim para quê algo mais doce ou salgado?
Sintam mais as coisas não vivam como o Homem sempre a criticar e preocupado!
Também tenho preocupações
Mas nessas alturas vejo que há piores situações
E que tenho sorte por sentir os friozinhos nos nossos corações!    
Onde a duvida seja insossa ou temperada
Pode surgir fica é na borda do prato, são como as ervilhas, não as como por nada!

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