quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A tua vida é assim tão má?

E tu que já sentiste?
Muito provavelmente um abraço logo recebeste
Ainda mal tinhas nascido
Que bom deve ter sido
Sentires-te bem e acolhido
No seio de uma mãe
Que ama dá tudo por ti quer o teu bem
Mal deste a tua primeira respiração
Ou até a primeira alimentação
Ninguém se lembra de certeza
Mas tenham esta noção de pobreza
O que muitos de nós recebemos está ali escrito
No entanto ha quem nasça aflito
Quem apareça só neste mundo
Quem tenha de passar pelo Inferno mais profundo
De tal forma que se acabe por perder
Outros lutam e começam desde cedo a crescer
Isto tudo para vos dizer
E pedir para pensar e sentir
O que fazes tu hoje para tudo que recebeste, retribuir?
Andas por ai sem se quer ligar?
Preferes até esta realidade ignorar?
Ou até aos pais algo cobrar?
Não estou aqui a pregar sermão
Mas acho incrivel tanto quererem cobrar
Tanto pedincharem e não terem noção do vosso lugar
Os pais dão-vos tudo e nunca estão satisfeitos
Põe-lhes sempre defeitos
Acordem!!! Eles mais que ninguém 
Lutam pelo vosso bem
Deixem de ser os meninos que pedem os "WESC"
Ou os que ficam melhores com os "NIKE'S"!
Eu falo mas sou suspeito, tambem curto essas marcas tambem tenho direito
Mas pelo menos luto para ter esses objectos sem pedinchar ou colocar defeito!
Quando digo estas palavras apenas vos digo para se revolucionarem
Para terem objectivos e lutarem
Não peço que sejam Che Guevaras ou Fidel Castros
Apenas digo para alguém um dia serem
E não andarem aí perdidos feitos patos
A matarem-se ou a beberem por beber
Só porque acham que têm problemas para esquecer
Há sempre alguém pior
Ha sempre alguém com muita dôr
Ou até outros pelo sofrimento guardam rancôr!
Nós estamos bem!
Acreditem!
Mas estariamos melhor de olhos abertos
E com os nossos seres despertos!
Sejam bons pais
Um dia tocar-vos-a e preparação nunca é demais
Para isso tornem-se primeiro bons filhos
Mostrem os vossos brilhos
Ou simplesmente sejam bons cidadãos
Hajam sempre de cabeça erguida e de coração!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Escrevendo...

Quem não sentiu já?
Aquela intensidade na troca de olhares
Sentires aquele querer de tanto desejares
Chegares há loucura e meteres paleio
Falo de sentir não de ver aqueles palermas de palmo e meio
Que gostam de curtir
Ou daquelas misses que gostam de se esfregar e "esculpir"
Falo de sentimento
Aquilo que mexe cá dentro
Que mexe contigo
Que sonha ver o interior da pessoa despido
Ver a sua voz
Ouvir o seu interior, estar com ela a sós
Só num olhar sentir aquele arrepio
Querer fugir e não haver nenhum desvio
Sentires aquela obsessão e não te conter
Só de falar já nem sei que dizer
Ouvir um boa noite antes de dormir
Juntos na cama um luar e os dois prontos para o sentir
Ver uma estrela la fundo bem brilhante
Pensar como é possível ver aquele ser tão distante..
E responder "é como o que sentimos é algo fascinante"
Inexplicável mas existente
Capaz de fazer esquecer qualquer incidente
Faz esquecer o pecado
Fazer-te querer sempre estar mais um bocado
Só para te admirar
Ter de te tocar com o respirar
Adorar tudo naquele ser
E ver a perfeição que mais ninguém consegue ver
Sim tenho a certeza que sabem do que estou a falar
Escrevo sobre aquele sentimento para não variar


 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Voz

Quando te vi chegar ao pé de mim
Que sensações senti dentro de mim
Que revolução!!! Um frenezim!
Tanta doçura bela na tua voz
Palavras doces que agora não ficarão mais sós
Podes contar comigo seja longe ou perto
Pois contigo o meu coração eu desperto
Espero continuar com estas sensações
Poder tas mostrar de forma sentida
Falarmos entre corações
E veres minha alma de preconceitos despida!
Tocaste-me e fizeste muito pela minha vida!

domingo, 14 de novembro de 2010

Beleza dos sonhos

Comecei por um simples olhar
Deste-me uma chance de te poder falar
Foi algo porque lutei tambem não o podes negar
Concedeste-me algo que não podia desperdiçar
Foi então que o meu mundo te acolheu
O meu ser esse estremeceu
Tanto frio tanto calor
Que sensações!! um verdadeiro pavor
Como era possivel?
Existir alguém como tu incrivel
Parecia um sonhar acordado
Por cada pano que era destapado
Cada falar teu puxava-me a ti mais um bocado
Dias e noites a falar
Maravilhado com tal situação que não deixava de me maravilhar
Seria mentira ou algo irreal?
Como podia neste mundo existir um ser tal?
A verdade é que estavas ali
E a cada dia la ia eu falando e assumindo que a verdade estava ai
Tantas confissões faladas
Tantas belezas e sonhos de belas cores ainda não pintadas
Sentimo-nos um único ser
Havia algo ali a crescer
De um conhecimento
A uma amizade
Seguindo um grande sentimento
Cheio de verdade
Sentimos a paixão respirar a nossa realidade
Entregamo-nos ao nosso amor com a sua grandiosa simplicidade
Ligados mutuamente há nossa demanda na busca da felicidade
Acreditando que seja no amor ou um dia na saudade
Que juntos ou separados estaremos sempre ligados pela verdade!

 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Lua(na)

Livre para voar
Unica de tão simples e inocente
Adorava-te abraçar
Naqueles dias via-te logo ficava contente
Agora resta-me te recordar
Se lerem as 5 primeiras letras seu nome irão revelar
Nome que tem tanta beleza
Como de raridade
Tão linda e brilhante
Tem a beleza de um luar
No seu terno olhar
Olhar azul como o céu numa noite cintilante
Daí o seu nome se calhar
As suas marotices inocentes
Que deixavam todos sorridentes
Jamais esquecerei
E aqueles olhos a piscar
Sempre que ha noite via as luzes de um avião passar
Ou então aquela frase: -"A meméu a mau!"
Esta frase é a sua referência
Que ser puro de tão raro que é nas asas da sua inocência!
Não poderei ver-te crescer
Muito provavelmente nem de mim te lembrarás
Mas acredita que no meu coração fechada estás!
Sei que quem está contigo moldará o teu ser
Serás alguém muito especial
Nem que seja só para mim portadora da beleza angelical!
Prezarei sempre por ti
Estarei sempre aqui !
Luana.............................................................................

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

memórias fotográficas

Lendo imagens do passado
Dei por mim com um saudosismo enorme
Li o meu nome com escrita ainda disforme
Recordei-me daquele belo bocado
Que era verdadeiramente viver
Passava o dia a escrever
Pessoas novas haviam sempre para conhecer
Tantos rostos ja passaram no meu olhar
Todos aqui marcam ainda lugar
Sejam desconhecidos,
Amigos que passaram a simples conhecidos
Como os proprios inimigos!
Eram viveres fascinantes!
Eram doces inocentes sempre proximos nada distantes
E fossem para sarilhos, fossem para brincadeiras
As sensações que sentiamos eram puramente verdadeiras!
Que prazer me davam aqueles dias!
Cada acordar era sinónimo que mais uma vida começava
Parecia que nada me abalava
Chegar aquele local cheio de alegrias
Era um tudo querer e nunca nada ter
Porque faltava sempre algo para fazer
Nunca acabava aquele querer!
Infelizmente o tempo roubou-me aquele lugar
E tal como eu também ele envelheceu
Praticamente da minha vida desapareceu
Sobram aquelas gloriosas memórias intemporais
Aqui não me vences tempo!
Tenho tudo bem aqui dentro!
Já me tiras coisas a mais!
Mas não serão as saudades a me derrubar
Nem pensar!
Por uma simples razão, posso ter-te perdido mas irei sempre te recordar!
Aquela doce infância jamais se irá apagar!
Sobrarão sempre aquelas letras "LUIS" no caderno para delas me lembrar!