quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Hum que vespera

Olá! Foi a primeira coisa que me surgiu
Retribuiste amavelmente
Como se fossemos dois seres que se dão normalmente
Respeito fica sempre bem
E nunca é demais para ninguém
Apenas uma duvida apareceu:
Porquê?
Detestas aqueles lugares
Continuas a andar em pares
Pareceste-me bem
Então porquê?
Foi pelo tesourinho?
Ou simplesmente seguias aquele caminho?
É que apesar de por vezes la passares
Nunca te deu para parares.
Foram dois anos sem te lembrares
Então porquê?
Mas pronto tal como no dia do fim do mundo
Um "milagre" aconteceu
Curioso...tanta gente perto a falar
E o ar de tão denso que ficou, pareciam vozes de fundo
Até tu te puseste a reparar
E para esse gelo quebrar agi normalmente
Fiz perguntas normais
Se calhar até falei demais
Mesmo tendo tocado em assuntos simples e naturais.
Sim foi talvez um erro
O meu disco admito ficou perro
Pois apesar de agir naturalmente
É estranho pessoas que tanto passaram
Seguirem a vida em frente
E estarem num frente a frente assim de repente!
Apesar dos dois anos afastados e de mal se verem
Tornando nos dois estranhos a se envolverem
Apesar de tudo um do outro conhecerem.
Enfim estou a escrever sobre o passado
Porque no fundo queria que em qualquer lado
Acontecesse a partida que a vida nos pregou
Eu pelo menos sou assim  nada em mim mudou
Não esqueço pessoas que passaram na minha vida
E tenho curiosidade de saber como elas estarão
Se a vida está a ser bem sucedida!
Mas esta é a versão do meu "mim"!
Um ultimo pormenor....ao sair olhaste para trás
Nos filmes (e nos meus filmes) isso tem um significado
Mas farei de conta que foi um "nada más"
Para mim é a coisa que menos me deixa preocupado
Há tanto ja em que pensar!
Enfim foi um natal bem recheado!
Obrigado pai natal pelas meias a abarrotar
Num ano bom, feliz e tambem triste mas para nunca deixar recordar!
A vida é assim altos e baixos resta continuar!

 

Natal, sinónimo de desejos...


Confusão...pressa toda a gente a correr
Chuva entre os suores das correrias
E por entre os rostos molhados
Tu junto do meu olhar aparecias
Quis logo te ver
As outras pessoas que esperem
Afinal o milagre todos o querem
Então fui te receber
Cabelo!!! Grande e menos loiro
Mas nem por isso a tua beleza se perdeu
Vale sim todo o ouro
Que o mundo tenha para me dar
Bem lá em cima ouviram me
O meu sonho/desejo aconteceu
Aposto que naquele momento
Até Deus sorria me
Dizendo "-Está ai!!"
Possa que mal ou bem fiz eu?
Obrigado Senhor por dar me aquele tempo
Aquele pedaço de vida
Que na minha memoria jamais sera perdida!
Ainda me estou a lembrar
O meu corpo estremeceu
E quanto mais fitava o teu olhar
Mais eu estremecia
Dois anos depois como é que ainda podia?
Mas depois de pensar
Sorrir e me maravilhar com aquela magia
Simplesmente percebi
Que só a minha promessa segui
 E tal como ha dois anos havia prometido
O meu coração não te deixou esquecido!
Já o teu é normal ter me abandonado
Afinal haviam dois anos em cima de ti
Na altura que te conheci
Mas com tanta alegria nem ligo a essa situação!
Ui então quando me deste aquele beijinho
So queria parar o tempo por um bocado
E dar te um grande chiiii coração !!!
Mas não podia faze-lo nem alias me revelei
Vontade não faltou mas a vida e o tempo é que ditam a lei!
E eles ordenam que a vida continue e eu acatei!
Bem e foi esse um dos grandes presentes de natal
Quem iria dizer?
Lugar improvavel
Um dois anos passaram e nada surgiu
Aquelas minhas preces para te ver
Num lugar qualquer
Afinal estas tao perto e teimavas em não aparecer
E do nada aquele nome de novo nos meus poemas caiu!
O "tesourinho" fez facil o improvavel
Querem o nome dele..
Bem começa por "L"
E está tão aqui presente
Como aquele momento guardado na minha mente!


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

The show must go on and now please sober



Exclamações e frases que dizemos
Aquelas que marcam a vida
Que usamos para alcançar a Terra Prometida
Fazemo-lhes juras de amor eterno
Que sempre as seguiremos
Sim estou a falar daqueles ideais
Não de promessas que não cumprimos a alguém
Ou também das que não nos cumprem 
"AQUELAS" !!
Tambem eu clamo as minhas vestindo o meu terno
Grito-as cheias de força e garras sorreais
"Vivere senza rimipianti"
"Saio sempre de cabeça erguida"
E sempre as cumpri!!!!
Sempre o reconheci!!!
Mas aprendi que também essas frases falham
Ou melhor também lhes mentimos
E elas sabendo isso desaparecem traindo-nos
Sempre procurei sair de cabeça erguida
Sem causar qualquer ferida
E desta vez feri e feri-me!
Meu Deus isso é possivel mesmo
QWuando me apercebi ri-me!!!
Ri-me de verdade!
Ri-me de frustração!
Ri-me de tristeza!
Ri-me porque vi a realidade!
Tantos risos meu Deus!
A realidade é assim azul mas com nuvens como os nossos céus
E tudo num único show!
Onde a estrela era e sou eu!
Tudo dependia de mim!
Era o realizador,
Montei o cenário, fui o produtor  
Escrevi a peça no meu assento
Escolhi o elenco
E sem olhar a custos ou meios
Estreei-me no grande palco sem rodeios

"Let the show begin" pensei para mim
E o que começou bem e seguindo a "minha ordem"
Ruiu completamente...talvez os leitores se recordem
Sim esse momento...o meu momento
Aí foi-se o "saio sempre de cabeça erguida"
E no meu guião ele estava lá!!
Porquê que desapareceu? Apaguei-o?Será?
E pior estive tão cego que só agora me apercebi
E de novo ahah sorri!
Desta vez de estupidez e um pouco de embriaguez!
E depois de "beber" deu se a ressaca naturalmente
E com ela foi se a minha "invalidez"
Acordei e onde está o "vivere senza rimipianti?"
Acreditam? também foi embora bem por ali!
Agarradinho ao "saio sempre de cabeça erguida"
E não, comigo não ha volta ha casa de partida
(olha outra frase das minhas ??!!)
Sei que agora que os rimipiantis (arrependimentos)
Estão junto a mim, e não a milhas
Resta-me dizer
-"The show must go on and this time please sober"
(Mais uma) 


terça-feira, 10 de abril de 2012

Aquele Friozinho

Hoje mais uma vez choveu.
Por entre tantos medos, receios
Aquela falta que a água faz aos nossos meios
Lá nos deixou, desapareceu
Apesar de ainda não ser suficiente
Aliás porque agora seria diferente?
O Homem nunca está contente
É isso que o faz ser um estranho 
Um pesquisador, um curioso ou lutador
Onde até a dúvida admite "é onde melhor me entranho"
E entre tantas duvidas, existem também as insossas
E então esse Espécimen terráqueo, tempera-as ora com sal, ora com açúcar
Dando há duvida algum sabor
E eu pergunto agora em forma de aviso:
Não é perigoso temperar? Será mesmo isso preciso?
Vejam lá que podem haver mossas
Estragar os dentes ou problemas de saúde levantar
Para quê tanto salgar ou adocicar?
A insatisfação é natural
A duvida convém existir é essencial!
Só assim procuramos
Apenas dessa forma aprendemos
E sempre assim viveremos
Lembrem-se é que certas coisas já tem o tempero certo
E se até esse pode estar em desacerto
Não custa dar uma oportunidade
Vejam se o que só parece, não é de facto uma verdade!
Esta realidade que vivemos parece ficção?
Pronto muitos outros filmes existem, como comédias ou acção.
E com certeza se pensarem assim estarão como eu
Cheio de cuidados, cuidando daquilo que é meu e me apareceu
E só assim sentirão essa pouca chuva que caiu
Ou o friozinho na barriga que mesmo com a duvida, qualquer Homem já sentiu
E que com cada gota de água, chuva ou vento levantado
Faz-nos sentir que a tempestade apenas está ao nosso lado
Mas no nosso centro há o calor de alguém, clamando por nós a cada segundo passado
E se é tão bom prová-lo assim para quê algo mais doce ou salgado?
Sintam mais as coisas não vivam como o Homem sempre a criticar e preocupado!
Também tenho preocupações
Mas nessas alturas vejo que há piores situações
E que tenho sorte por sentir os friozinhos nos nossos corações!    
Onde a duvida seja insossa ou temperada
Pode surgir fica é na borda do prato, são como as ervilhas, não as como por nada!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Um ano depois...Obrigado abcdE&F

Pois é há já muito tempo não vinha até ti
O que se passou?
Respostas que procuro e o meu ser ainda não encontrou
Quantas vezes ele se perguntou
Uma, duas mil vezes sabia que que podia vir aqui
E agora decidi voltar

Voltei! Será que me quero reencontrar?
Onde me encontrarei?
Lugares não faltam por onde passei
Tento agora seguir onde parei?
Encontrar-me através deste meu gostar?
Indecisões há parte, decidi que quero por aqui continuar

E com a duvida nas maiúsculas verticais anunciada
Um obrigado há vossa força e gosto pela minha escrita demonstrada