quinta-feira, 11 de novembro de 2010

memórias fotográficas

Lendo imagens do passado
Dei por mim com um saudosismo enorme
Li o meu nome com escrita ainda disforme
Recordei-me daquele belo bocado
Que era verdadeiramente viver
Passava o dia a escrever
Pessoas novas haviam sempre para conhecer
Tantos rostos ja passaram no meu olhar
Todos aqui marcam ainda lugar
Sejam desconhecidos,
Amigos que passaram a simples conhecidos
Como os proprios inimigos!
Eram viveres fascinantes!
Eram doces inocentes sempre proximos nada distantes
E fossem para sarilhos, fossem para brincadeiras
As sensações que sentiamos eram puramente verdadeiras!
Que prazer me davam aqueles dias!
Cada acordar era sinónimo que mais uma vida começava
Parecia que nada me abalava
Chegar aquele local cheio de alegrias
Era um tudo querer e nunca nada ter
Porque faltava sempre algo para fazer
Nunca acabava aquele querer!
Infelizmente o tempo roubou-me aquele lugar
E tal como eu também ele envelheceu
Praticamente da minha vida desapareceu
Sobram aquelas gloriosas memórias intemporais
Aqui não me vences tempo!
Tenho tudo bem aqui dentro!
Já me tiras coisas a mais!
Mas não serão as saudades a me derrubar
Nem pensar!
Por uma simples razão, posso ter-te perdido mas irei sempre te recordar!
Aquela doce infância jamais se irá apagar!
Sobrarão sempre aquelas letras "LUIS" no caderno para delas me lembrar!

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